segunda-feira, 30 de julho de 2007

Bairro social ‘Margens do Arunca’ vai "erradicar" barracas

"As primeiras chaves das habitações foram entregues na sexta-feira, durante a inauguração do novo bairro social ‘Margens do Arunca’. São 55 fogos destinados à população de etnia cigana que reside em barracas.Manuel e Rodrigo, dois pombalenses de etnia cigana, foram os primeiros a receber as chaves das novas habitações do bairro social ‘Margens do Arunca’, inaugurado na sexta-feira, em Pombal, pelo secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades. São 55 habitações a custos controlados que a autarquia de Pombal construiu, com o apoio de programas da Administração Central, e que vão permitir alojar várias famílias de etnia cigana que existem na cidade.Manuel é agora do dono do apartamento n.º 43. "Casa nova, vida nova", diz, manifestando a sua "satisfação" pela nova habitação que vai alojar três pessoas. "Os meus filhos, que já são casados, vão também ter uma casa aqui", conta, acrescentando que espera mudar-se para o novo bairro no próximo mês de Setembro. Já Rodrigo, que também recebeu a chave, afirmou que gostou "imenso" da casa. "A construção é magnífica.

Tenho amigos engenheiros que a viram e disseram que a casa é espectacular", contou, afirmando que já não é novo, por isso a nova habitação será mais para o filho usufruir. Afirmando que nunca viveu numa barraca, diz, contudo, que a nova casa "tem melhores condições" e a renda a pagar é seguramente mais pequena. O que constitui "uma grande ajuda".Obra de grande vultoOs dois primeiros moradores do bairro social ‘Margens do Arunca’ não vivem actualmente em barracas, mas será para estes casos mais dramáticos de falta de habitação condigna que o bairro se dirige. Pretende realojar as muitas famílias de etnia cigana que habitam em barracas junto à EN1 e ao rio Arunca.

Uma obra "de grande vulto, há muito ambicionada e de indiscutível importância social", referiu o presidente da câmara de Pombal, sublinhando que se trata de um investimento global que ascende a três milhões de euros, que contou com o apoio financeiro do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, através do programa Phohabita, e que, com o esforço de todas as pessoas envolvidas, ficou concluído muito antes do tempo previsto.Narciso Mota rejeita qualquer classificação de isolamento do novo bairro, afirma mesmo que a área escolhida "é ideal, com várias zonas de passagem", preferindo antes sublinhar o facto de as famílias que vierem a ocupar as habitações passarem a ter "instalações condignas" que até aqui não dispõem.

E com a inauguração destes 55 fogos, ficam "erradicadas as barracas no concelho", disse o autarca, sublinhando, no entanto, que, em caso de necessidade, é possível ampliar o bairro e instalar outras famílias. "Eles (os ciganos) estão satisfeitos", afirmou, sublinhando ainda algumas das características do novo bairro onde, para além das habitações, há inúmeros espaços comuns, zonas de jardim e uma habitação destinada a funcionar como sala de reuniões onde, sempre que necessário, uma assistente social do município reúne com os moradores para resolver problemas que possam surgir."

Na televisão ainda houve um cigano que teve a lata de se QUEIXAR de que as novas casas não teriam garagem para poderem pôr as suas carrinhas com mercadoria roubada. tem graça, recebem casas novas e ainda têm a lata de se queixarem... um dita senhora apareceu numa peça da sic, se não me engano, onde disse que estas casas eram só para ciganos porque não haviam mais pessoas a viver em barracas! isto com certeza que foi uma piada, só pode! gostava de ir a Pombal e fazer uma intensa busca a ver se encontrava ou não encontrava pessoas com necessidades para receberem uma casa nova! é impossível não haver em Pombal, nem que seja só uma pessoa, que viva em condições de miséria! pode não viver numa barraca e viver numa casa degradada, mas pode estar a viver com muitas dificudades à mesma.

Ora, é naturalíssimo que o que eles querem é um bairro só para ciganos porque segundo o Jornal de Leiria (se não me engano), os mesmos ciganos que foram agora colocados em casas novas, e incluindo aqueles que vão continuar em barracas por não haver casas para todos, já foram alvo de uma tentava de aproximação com a população de Pombal onde foram postos a viver com outros cidadãos, e a experiência deu para o torto com muitos problemas à mistura. porque será? ciganos... não querem ter nada a ver com a sociedade mas são os primeiros a queixarem-se na televisão de se sentirem exluídos desta... pudera!

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