quinta-feira, 29 de maio de 2008

Ajuda

Após uma ida para o trabalho deparei-me com a associação dos Veteranos de guerra que estavam a vender "rifas" para angariar fundos para a Associação. Como nem tinha dinheiro e queria ajudar na mesma foi me facultado uma ficha de inscrição para a dita Associação. Peço a quem esteja interessado em ajudar quem devia ser ajudado dignamente pelo estado a fazer download da ficha de inscrição no link abaixo e enviar. Não custa nada, e ao menos estamos a ajudar quem combateu por Portugal e agora é enxovalhado e ignorado.
Apenas é necessário pagar uma cota anual de 15 euros e a jóia de inscrição de 5. Para quem se queixa que não tem dinheiro, acho que não custa rigosamente nada juntar 1 ou 2 euros de vez em quando e inscreverem.
Dêm o vosso contributo! Eles merecem muito mais!

Downloadable link:
http://rapidshare.com/files/118578511/Ades_o_aos_Veteranos_de_Guerra.pdf.html

Quem quiser passar pelo site da associação e dar uma olhada, é o seguinte:
http://www.apvg.pt/

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Dia de Portugal



No dia 10 de Junho, novamente, o PNR vai celebrar o Dia de Portugal, com uma manifestação em Lisboa.

16.00 horas Concentração no Largo de Camões.
16.30 horas Desfile até à Praça dos Restauradores.
17.30 horas Discursos (na Praça dos Restauradores).

Nesse dia, é um dever patriótico abdicar da praia ou de outro legítimo e normal programa familiar ou social para estar na rua a celebrar a nossa Nação. tens ou não orgulho de ser Português e orgulho nos nossos antepassados? então mostra-te!

O PNR pede a mobilização de todos!

Mostra-te e não tenhas medo das etiquetas que te possam pôr! mais vale viver um minuto em pé que a vida toda de joelhos! basta de queixumes! é hora de surgir!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Não ao acordo ortográfico!

To: Exmo. Sr. Ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros Luís Amado Exmo. Sr. Ministro Luís Amado, tivemos conhecimento que é suposto ser aprovado, até ao final do ano de 2007, o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, nesse acordo será, alegadamente, alterado 1,6% do nosso vocabulário. Os signatários desta petição não concordam com a aprovação desse Protocolo, não querem que a Língua Portuguesa, tal como os portugueses a conhecem, seja alterada, exigimos que seja preservada a nossa Língua. Não faz qualquer sentido que este protocolo seja aprovado. Nós não queremos escrever palavras como 'Hoje', 'Húmido', 'Hilariante' sem 'h', não queremos escrever palavras como 'Acção' sem 'c' mudo nem palavras como 'Baptismo' sem 'p' mudo. Queremos continuar a escrever em Português tal como o conhecemos agora. E, tendo em conta o supra exposto, esperamos que o Exmo. Sr. Ministro faça com que este Protocolo não seja aprovado.

Assinem e divulguem! Portugal não é Brasil!

http://www.petitiononline.com/naoacord/petition.html

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Acção em Leiria

No fim de semana passado foi efectuada uma acção com o intuito de distribuir cerca de 500 folhetos sobre o objecto 2009 do PNR e sobre o comércio tradicional. desta vez não houve autocolantes, apenas uns especiais para "gente" especial.
Obrigado ao irmão que fez um deslocamento de dezenas de kilómetros para nos vir ajudar.
Aqui ficam as imagens:




sábado, 24 de novembro de 2007

liberdade para uns, perseguição para outros

A Directoria de Coimbra da Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de um homem, suspeito de ter abusado da filha, de 11 anos, na zona de Figueiró dos Vinhos.O homem, de 35 anos, estava separado da mãe, que tinha o poder paternal da vítima e de um irmão mais novo, mas mantinha visitas regulares à casa daquela família.

Há cerca de duas semanas, numa dessas visitas, a vítima queixou-se de abuso sexual por parte do pai e as autoridades vieram a deter o suspeito na passada quarta-feira.O suspeito, que já tinha antecedentes criminais por abuso sexual de menores, foi presente quinta-feira no tribunal de Figueiró dos Vinhos que o autorizou a aguardar o desenrolar do processo em liberdade mas proibido de contactar com a vítima e de frequentar a localidade onde a mesma reside, refere fonte da PJ.

O homem, que trabalha na indústria da madeira mas sem ocupação certa, está ainda proibido de visitar locais frequentados pela criança, como a escola, acrescentou a mesma fonte.

Já tinha antecedentes por outros abusos sexuais a menores??! o que é que ele faz na rua?! haviam de ser anotados TODOS os nomes de juízes ou pessoas que dão sentenças a este tipo de ... (nem sei que nome lhe chamar!) e quando um governo nacionalista se erguer, poder mete-los todos na prisão com trabalhos mais que forçados! porque as más sentenças, as negligências que eles têm para com as vítimas é sim um crime cometido por eles, "pessoas" que deviam proteger quem é abusado de uma maneira ou de outra por pessoas que nem nome e identidade têm! este violador ainda vai receber uma medalha de mérito e as palminhas do sócrates!

As festinhas do costume

O alerta está lançado. Os padrões de consumo de drogas mudaram, os consumidores são cada vez mais novos, os policonsumos aumentam em contexto recreativo, e as entidades que actuam na prevenção, redução de riscos e minimização de danos têm de se adaptar a novas realidades.Enquanto o consumo de heroína diminui – em parte, por força da degradação física provocada e estigma social -, o consumo de cannabis, drogas sintéticas e cocaína tem vindo a aumentar. Como também sucede com o uso de drogas ditas “ecológicas”.Consumidas em festas ao ar livre, que surgem também nas matas da região de Leiria associadas ao movimento “trance”, ou em discotecas e bares que privilegiam a música electrónica, as drogas sintéticas e substâncias naturais alucinógeneas ganham cada vez mais terreno.

O incremento do consumo de substâncias psicoactivas que chegaram a ser utilizadas com fins terapêuticos, em civilizações antigas ou mais recentes, é assumido. Embora a sua dependência não seja física a exemplo de outros estupefacientes, os riscos associados são muitos.Entre as “ecodrugs” surgem os cogumelos mágicos, o psilocybo, o peyote, a salvia divinorum, o estramónio, a trombeteira, a ayahuasca, a noz-moscada, as sementes de Morning Glory, a erva dos gatos, a noz de Bétel ou a jurema. A lista vai longa e integra algumas substâncias já classificadas como ilícitas.E se o seu consumo visa a busca do prazer, as reacções podem ser diversas. Há registos de casos de desorientação à falta de coordenação, sonolência à distorção da noção do tempo, das alterações de humor à fúria, da ansiedade à angústia, de alucinações assustadoras a náuseas, da psicose aguda ou depressiva, nalguns casos irreversíveis, a delírios, da boca seca, intestinos paralisados à elevação da temperatura, sensação de medo, perda de controlo com reacção de pânico, alterações da consciência, e aumento do ritmo cardíaco.

Drogas mais acessíveis. “Porque não há dependência decorrente do uso destas substâncias, nem sintomas de abstinência, muitos pensam que não há problema”, alertou Alexandre Ferreira, da comunidade de inserção da Figueira da Foz da Associação Novo Olhar (ANO), no âmbito do colóquio “Novos padrões de consumo”, promovido terça-feira pela associação, em Leiria.Segundo este responsável, este tipo de consumo tem surgido em “contextos muitos específicos, como é o caso das festas Goa, e inseridos em rituais conscientes, em que a maioria dos adeptos terá mais de 30 anos”. Ao REGIÃO DE LEIRIA, Alexandre Ferreira adianta que estas substâncias ainda são pouco conhecidas e quem as utiliza saberá quais são os seus efeitos e como as preparar e tomar.No entanto, o acesso à Internet e a possibilidade de as encomendar on-line, traz novas preocupações, pelo que há que advertir os consumidores para os seus efeitos, na tentativa de reduzir riscos e minimizar danos. É neste âmbito que surgem os Programas de Intervenção Focalizada patrocinados pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência. No distrito de Leiria, foram aprovadas duas candidaturas no âmbito da actuação junto de indivíduos com padrões de consumo em contexto recreativo: o “Safe Club”, da ANO, e o “RSV – Recreative Safe Vibe”, da Cercina – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas da Nazaré.

Festas “trance” promovidas nos pinhais da região

Foi apenas como observadora que Ana Patrícia Nobre, presidente da direcção da ANO, já assistiu a festas “trance” na região, nomeadamente em pinhais nos concelhos de Leiria e Marinha Grande, zonas onde a associação actua.São festas “não autorizadas”, sublinha a responsável, ao contrário do que acontece em espaços privados e onde a ANO já interveio no âmbito do projecto Safe Clube, com a anuência dos promotores.Segundo Ana Patrícia Nobre, urge intervir naqueles espaços festivos que estão a vulgarizar-se, atraindo jovens de baixa faixa etária. “Muitas pessoas não têm a percepção do risco”, afirma.

E Viva as festas de trance, techno e afins onde se consome drogas até ao início da manhã, e onde se a polícia quisesse podia actuar para impedir a venda de drogas ilegais. é preferível andar a caçar multas nas ruas...
Ainda por cima festas não autorizadas, e ninguém investiga nada para descobrir quem as organiza e puni-los por estarem em propriedade privada ilegalmente!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Acção em Leiria - 2ª Ronda

Foi feita há umas noites atrás mais uma acção de divulgação da palavra do PNR. Acabamos por colar cerca de 100 autocolantes e pôr folhetos informativos do partido nos carros e caixas de correio. esperemos ter angariado mais apoiantes. Viva o PNR!


segunda-feira, 30 de julho de 2007

Bairro social ‘Margens do Arunca’ vai "erradicar" barracas

"As primeiras chaves das habitações foram entregues na sexta-feira, durante a inauguração do novo bairro social ‘Margens do Arunca’. São 55 fogos destinados à população de etnia cigana que reside em barracas.Manuel e Rodrigo, dois pombalenses de etnia cigana, foram os primeiros a receber as chaves das novas habitações do bairro social ‘Margens do Arunca’, inaugurado na sexta-feira, em Pombal, pelo secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades. São 55 habitações a custos controlados que a autarquia de Pombal construiu, com o apoio de programas da Administração Central, e que vão permitir alojar várias famílias de etnia cigana que existem na cidade.Manuel é agora do dono do apartamento n.º 43. "Casa nova, vida nova", diz, manifestando a sua "satisfação" pela nova habitação que vai alojar três pessoas. "Os meus filhos, que já são casados, vão também ter uma casa aqui", conta, acrescentando que espera mudar-se para o novo bairro no próximo mês de Setembro. Já Rodrigo, que também recebeu a chave, afirmou que gostou "imenso" da casa. "A construção é magnífica.

Tenho amigos engenheiros que a viram e disseram que a casa é espectacular", contou, afirmando que já não é novo, por isso a nova habitação será mais para o filho usufruir. Afirmando que nunca viveu numa barraca, diz, contudo, que a nova casa "tem melhores condições" e a renda a pagar é seguramente mais pequena. O que constitui "uma grande ajuda".Obra de grande vultoOs dois primeiros moradores do bairro social ‘Margens do Arunca’ não vivem actualmente em barracas, mas será para estes casos mais dramáticos de falta de habitação condigna que o bairro se dirige. Pretende realojar as muitas famílias de etnia cigana que habitam em barracas junto à EN1 e ao rio Arunca.

Uma obra "de grande vulto, há muito ambicionada e de indiscutível importância social", referiu o presidente da câmara de Pombal, sublinhando que se trata de um investimento global que ascende a três milhões de euros, que contou com o apoio financeiro do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, através do programa Phohabita, e que, com o esforço de todas as pessoas envolvidas, ficou concluído muito antes do tempo previsto.Narciso Mota rejeita qualquer classificação de isolamento do novo bairro, afirma mesmo que a área escolhida "é ideal, com várias zonas de passagem", preferindo antes sublinhar o facto de as famílias que vierem a ocupar as habitações passarem a ter "instalações condignas" que até aqui não dispõem.

E com a inauguração destes 55 fogos, ficam "erradicadas as barracas no concelho", disse o autarca, sublinhando, no entanto, que, em caso de necessidade, é possível ampliar o bairro e instalar outras famílias. "Eles (os ciganos) estão satisfeitos", afirmou, sublinhando ainda algumas das características do novo bairro onde, para além das habitações, há inúmeros espaços comuns, zonas de jardim e uma habitação destinada a funcionar como sala de reuniões onde, sempre que necessário, uma assistente social do município reúne com os moradores para resolver problemas que possam surgir."

Na televisão ainda houve um cigano que teve a lata de se QUEIXAR de que as novas casas não teriam garagem para poderem pôr as suas carrinhas com mercadoria roubada. tem graça, recebem casas novas e ainda têm a lata de se queixarem... um dita senhora apareceu numa peça da sic, se não me engano, onde disse que estas casas eram só para ciganos porque não haviam mais pessoas a viver em barracas! isto com certeza que foi uma piada, só pode! gostava de ir a Pombal e fazer uma intensa busca a ver se encontrava ou não encontrava pessoas com necessidades para receberem uma casa nova! é impossível não haver em Pombal, nem que seja só uma pessoa, que viva em condições de miséria! pode não viver numa barraca e viver numa casa degradada, mas pode estar a viver com muitas dificudades à mesma.

Ora, é naturalíssimo que o que eles querem é um bairro só para ciganos porque segundo o Jornal de Leiria (se não me engano), os mesmos ciganos que foram agora colocados em casas novas, e incluindo aqueles que vão continuar em barracas por não haver casas para todos, já foram alvo de uma tentava de aproximação com a população de Pombal onde foram postos a viver com outros cidadãos, e a experiência deu para o torto com muitos problemas à mistura. porque será? ciganos... não querem ter nada a ver com a sociedade mas são os primeiros a queixarem-se na televisão de se sentirem exluídos desta... pudera!

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Região de Leiria precisa de mais de sete bébés por dia

"Seriam como sete novas maravilhas rejuvenescedoras a cada dia que passa. São mais de sete bebés por dia que não nascem na região e que, é garantido, mais cedo ou mais tarde, vão fazer falta. No ano passado, nos 16 concelhos do distrito e em Ourém, ficaram por nascer 2.677 bebés, imprescindíveis para a região garantir a renovação das gerações e, assim, travar o envelhecimento da população. Dito de outra forma, a cada dia que passa, nascem na região mais de 14 bebés (14,3). Contudo, para assegurar que a população não envelheça, deveriam nascer mais de 21. Para se ser exacto, 21,6. O REGIÃO DE LEIRIA fez as contas (ver texto sobre como foi efectuado o cálculo) e concluiu que terão nascido cerca de 5.225 bebés. Bem aquém dos 7.902 que seriam necessários para que a substituição das gerações não fosse problemática. O mesmo será dizer que caso mantenha o actual nível de natalidade, inevitavelmente, os habitantes da região caminham para a extinção. É ponto assente entre os especialistas da Demografia que, de modo a que as gerações se substituam, cada mulher em idade fértil deve ter em média 2,1 filhos (índice sintético de fecundidade). Ora, no ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), aquele valor era de 1,4 na zona do Pinhal Litoral (que engloba os concelhos de Leiria, Batalha, Porto de Mós, Pombal e Marinha Grande) e de 1,41 no Oeste (onde se incluem Alcobaça, Nazaré, Óbidos, Peniche e Bombarral). Sem dados do ano passado, os concelhos do norte do distrito estão integrados numa zona de referência estatística (a NUT III de Pinhal Interior Norte) onde em média cada mulher teve, em 2005, 1,3 filhos, tal como na NUT de Médio Tejo, onde está integrado Ourém. Embora sem rigor científico, as nossas contas permitem obter uma imagem bem aproximada do défice de nascimentos que afecta a região. A título de exemplo, constatamos que para travar o envelhecimento, só no concelho de Leiria deveriam nascer, num só ano, mais 667 bebés, quase dois a cada dia que passa. Os 1334 que terão nascido o ano passado estão longe dos mais de dois mil necessários. Assim, são necessários quase mais dois por dia. Situação tende a agravar-se. Há já alguns concelhos da nossa região em que o número de idosos (pessoas com mais de 65 anos de idade) é já mais do dobro que o número de jovens. Essa realidade é bem presente nos concelhos de Alvaiázere, Castanheira de Pêra, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos. A situação mais grave regista-se em Pedrógão Grande. Aí, por cada jovem residente, existem quase três idosos (2,9). Ao invés, Leiria é o único concelho da nossa região com mais jovens que idosos. De facto, por cada cem jovens “só” existem 96 idosos. Se é certo que, em Portugal, nos anos 60, cada mulher tinha, em média 3,5 filhos e agora esse valor ronda os 1,36, é fácil perceber a tendência de envelhecimento da população. Mas o cenário futuro é ainda mais negro. As mais recentes projecções do INE apontam para uma quebra no crescimento da população. E a nossa região não escapa a esta tendência. Até 2050, revelam esses estudos, a população na área do Pinhal Litoral vai diminuir à média de 0,48 por cento por ano. Nesta zona que engloba Leiria, Batalha, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós – actualmente das mais “jovens” do distrito – dentro de 43 anos, mais de um terço da população terá uma idade superior a 65 anos. Em 2006 “apenas” 17,6 por cento dos habitantes são idosos. De resto, enquanto que em termos globais, a população deverá diminuir, este sector da população tenderá a crescer a um ritmo anual de 1,13 por cento. Em suma, também por cá o número de idosos suplantará largamente o de jovens, atingindo uma proporção de um jovem para cada três idosos em meados deste século. Actualmente, essa relação é de um jovem para cada 1,1 idosos."

É preferível para o estado substituir uma vaga de bébés de raízes puramente Portugueses por uma de imigrantes, pergunto-me porquê...
O estado prefere perder trabalhadores Portugueses, indo eles para outros países, e aproveitando isso, dando a desculpa de ser necessário substitui-los, fazem-no por mais do dobro de imigrantes do que seria necessário.

Vinte toneladas de material didáctico e medicamentos enviados para a Guiné

"Vinte toneladas de livros, material didáctico e medicamentos vão ser enviados para a Guiné-Bissau. A campanha ‘Levar mais português às crianças guineenses’ está a ser dinamizada por um grupo de ex-combatentes, residentes na região de Leiria.Um contentor com 20 toneladas de material didáctico, livros e medicamentos vai ser enviado para a Guiné-Bissau no próximo dia 20 de Agosto, no âmbito de uma campanha desenvolvida por um grupo de ex-combatentes.Três toneladas de donativos foram recolhidos junto de escolas, empresas e pessoas particulares da região de Leiria, e os restantes vieram de outras zonas do País.

Entre o material oferecido constam milhares de lápis e canetas, folhas A4, pastas, gramáticas de língua portuguesa, dicionários e livros de Português, História e Matemática que serão entregues às autoridades da cidade de Bafatá, no centro do país, para depois serem distribuídos por escolas da Guiné-Bissau.No contentor seguem também algumas toneladas de medicamentos para serem distribuídos pelos hospitais, designadamente soro fisiológico, antibióticos, aspirinas e comprimidos para o combate do paludismo e anemia.Manuel Faria, ex-combatente na Guiné-Bissau e um dos coordenadores da campanha ‘Levar mais português às crianças guineenses’, acredita que a entrega do material didáctico e dos medicamentos vai contribuir para colmatar algumas das carências da população guineense.

“As necessidades são muitas e só quem já esteve naquele país, como eu e os outros combatentes, é que consegue descrever os problemas. Por isso, não podíamos ficar insensíveis”, afirma Manuel Faria, salientando que a campanha de angariação de material didáctico e de medicamentos surgiu na sequência de duas viagens que os cinco ex-combatentes, residentes na região de Leiria, fizeram àquele país em 2005 e 2006.Segundo Manuel Faria, residente em Santa Eufémea, um dos pedidos feitos por alguns responsáveis daquele país foi o envio de livros portugueses, para que o ensino da língua portuguesa seja mais intensivo. “Um dos professores que contactou connosco, transmitiu-nos que a vontade dos alunos é aprender português e não o francês como lhes está a ser imposto”, sublinha Manuel Faria, residente em Santa Eufémea e um dos mentores da campanha.A angariação do material didáctico e dos medicamentos arrancou em Agosto do ano passado e contou com o apoio da Associação Melhoramentos Bem Estar Social de Santa Eufémea. De futuro, os promotores têm intenção de arrancar com outras campanhas nos mesmos moldes."

Estas campanhas são de vergonha nacional! isto é mesmo necessário? as pessoas congratulam-se umas às outras por haver acções destas, mas só se lembram que há crianças em Portugal que não podem estudar porque não têm material ou não têm posses para estudar quando vêm casos desses na televisão. e mesmo assim concerteza que não se põem a pensar que deviam era ajudar aquelas crianças em primeiro lugar, as NOSSAS crianças! já estou a ver que é mania mundial ajudar o exterior em vez de ajudar os seus, parece que ficam mais bem vistos! triste, simplesmente triste. não vinha para aqui indignado escrever estas linhas caso houvesse os mesmos esforços por parte de organizações e por partes de grupos populacionais a ajudar as nossas crianças que merecem tudo de nós, são o nosso futuro, são uma nova geração, são orgulhosamente crianças Portuguesas. enquanto que não tivermos pão para nós, não haveremos de tirar pão ao nossos para dar aos outros! os países Africanos que se ajudem entre eles! estamos fartos que vivam às nossas custas! que não façam nada para se desenvolver! que venham para a nossa pátria trazendo a sua maneiras de ser que não agradam a ninguém! Evoluam sozinhos e deixem-nos em paz!!!! sempre a perdoar dívidas e a adquirir mais! nós somos o qué??! algum banco dos coitadinhos que não querem trabalhar?! assim não!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Lendas de Leiria e do seu distrito

A Padeira de Aljubarrota

Brites de Almeida não foi uma mulher vulgar. Era feia, grande, com os cabelos crespos e muito, muito forte. Não se enquadrava nos típicos padrões femininos e tinha um comportamento masculino, o que se reflectiu nas profissões que teve ao longo da vida. Nasceu em Faro, de família pobre e humilde e em criança preferia mais vagabundear e andar à pancada que ajudar os pais na taberna de donde estes tiravam o sustento diário. Aos vinte anos ficou órfã, vendeu os poucos bens que herdou e meteu-se ao caminho, andando de lugar em lugar e convivendo com todo o tipo de gente.

Aprendeu a manejar a espada e o pau com tal mestria que depressa alcançou fama de valente. Apesar da sua temível reputação houve um soldado que, encantado com as suas proezas, a procurou e lhe propôs casamento. Ela, que não estava interessada em perder a sua independência, impôs-lhe a condição de lutarem antes do casamento. Como resultado, o soldado ficou ferido de morte e Brites fugiu de barco para Castela com medo da justiça. Mas o destino quis que o barco fosse capturado por piratas mouros e Brites foi vendida como escrava. Com a ajuda de dois outros escravos portugueses conseguiu fugir para Portugal numa embarcação que, apanhada por uma tempestade, veio dar à praia da Ericeira. Procurada ainda pela justiça, Brites cortou os cabelos, disfarçou-se de homem e tornou-se almocreve. Um dia, cansada daquela vida, aceitou o trabalho de padeira em Aljubarrota e casou-se com um honesto lavrador..., provavelmente tão forte quanto ela.

O dia 14 de Agosto de 1385 amanheceu com os primeiros clamores da batalha de Aljubarrota e Brites não conseguiu resistir ao apelo da sua natureza. Pegou na primeira arma que achou e juntou-se ao exército português que naquele dia derrotou o invasor castelhano. Chegando a casa cansada mas satisfeita, despertou-a um estranho ruído: dentro do forno estavam sete castelhanos escondidos. Brites pegou na sua pá de padeira e matou-os logo ali. Tomada de zelo nacionalista, liderou um grupo de mulheres que perseguiram os fugitivos castelhanos que ainda se escondiam pelas redondezas. Conta a história que Brites acabou os seus dias em paz junto do seu lavrador mas a memória dos seus feitos heróicos ficou para sempre como símbolo da independência de Portugal. A pá foi religiosamente guardada como estandarte de Aljubarrota por muitos séculos, fazendo parte da procissão do 14 de Agosto.


A Bilha de Água - Lenda da Bilha de S. Jorge

A Batalha de Aljubarrota travou-se em 14 de Agosto de 1385 entre o exército de D. João I de Portugal e o rei de Castela, num dia de calor abrasador. A batalha tinha sido decidida pelo rei de Portugal e D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável, contra a vontade da maioria da nobreza e do exército. A principal razão era a desproporção das forças: trinta mil castelhanos contra sete mil portugueses. O auxílio esperado de Inglaterra não viria a tempo de evitar um eventual cerco à cidade de Lisboa. Era melhor morrer com honra do que a humilhação da fuga.

No dia da batalha encontravam-se os exércitos frente a frente, com o sol a queimar o ar e a sede a começar a torturar os soldados portugueses. O Condestável temia mais a sede que o exército inimigo e incumbiu Antão Vasques de procurar água, uma tarefa difícil dada a secura dos regatos. Mas por S. Jorge tudo era possível! Antão Vasques em vão procurou água e já desesperado desceu do cavalo e ajoelhou-se na terra poeirenta e pediu ao seu anjo da guarda o impossível. No mesmo instante, surgiu uma camponesa com uma bilha de água que quanto mais dela se bebia mais de água se enchia como de fonte inesgotável brotasse. Uma água que saciava a sede e renovava as forças e o espírito.

Os castelhanos atacaram, certos de encontrar os soldados enfraquecidos pela espera e pela sede. Mas os sete mil portugueses aguentaram firmes e para grande surpresa dos castelhanos ripostaram com tal valentia que estes retiraram em debandada nesse dia de vitória para Portugal. No lugar onde surgiu a jovem camponesa mandou o Condestável erguer a capela de S. Jorge e ainda hoje lá está uma bilha de água para dar de beber a quem passe e tenha sede. S. Jorge ficou também como padroeiro do exército protuguês.


O Lidador ou a Lenda da Porta da Traição

Numa noite sem luar, cercava o exército de D. Afonso Henriques a fortaleza de Óbidos onde os mouros resistiam já há cerca de dois meses. D. Afonso Henriques e Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, tinham decidido que o ataque seria realizado na madrugada do dia seguinte antes de se retirarem para as suas tendas. Dormia já o Lidador quando foi acordado por uma voz de mulher que lhe pedia para ser conduzida à tenda do rei de Portugal, pois tinha algo de importante a comunicar-lhe. A jovem vivia no castelo dos mouros mas não sabia se era moura porque nunca tinha conhecido os seus pais.

Temendo uma cilada dos mouros, foi com alguma relutância que o Lidador a conduziu à presença do rei, perante o qual a jovem revelou o sonho que se repetia há três noites. Neste sonho, aparecia-lhe um homem novo de barbas castanhas e olhar doce que a incumbiu de transmitir uma mensagem para o rei de Portugal: o rei deveria reunir os soldados e liderá-los num ataque surpresa na parte fronteiriça do castelo, enquanto que o Lidador se deveria dirigir com dez homens às traseiras onde a jovem donzela abriria uma porta para os deixar passar. O homem de olhar doce prometia Óbidos aos cristãos e a salvação à jovem donzela. Apesar da hesitação do Lidador, D. Afonso Henriques já não se atrevia a duvidar dos desígnios divinos após o Milagre de Ourique. Na manhã seguinte, Óbidos foi conquistada conforme o sonho da misteriosa jovem que nunca mais foi vista. A porta que franqueou a entrada dos cristãos ficou para sempre conhecida como a Porta da Traição.

A Princesa Zara
Era uma vez ... nos tempos já muito distantes do Rei Afonso, que do norte vinha para o Sul, conquistando terras e mais terras que estavam na posse da moirama, chegou ele às proximidades de Leiria cuja terra conquistou também.
Aqui construiu um castelo rouqueiro, que entregou à guarda dos seus guerreiros, abalando à conquista de mais terras, a construir um Portugal maior.
Os mouros sabendo do castelo pouco guardado, voltaram e, após uma luta porfiada, venceram os guardas do castelo e tomaram-no.

Passou a ser por essa altura, seu guardião, um velho mouro que vivia com sua filha, uma linda moura de olhos esmeraldinos e louros cabelos entrançados, chamada Zara.
Um dia, já o sol se escondia no horizonte sob nuvens acobreadas, a linda moura, estava à janela do castelo voltada ao Arrabalde, a pentear os cabelos encanecidos de seu velho pai, quando viu ao longe uma coisa que lhe pareceu estranha, mesmo muito estranha.
Que viu a linda princesa castelã, de olhos verdes de esmeralda?

Viu o mato a deslocar-se de um lado para o outro e também em direcção do castelo.
Foi então que a linda princesa castelã perguntou ao seu velho pai:“Oh! Pai, o mato anda?” Ao que o pai da linda princesa, respondeu:“Anda, sim, minha filha, se o levam.”
E o mato era levado, sim, mas pelos guerreiros cristãos do Rei Afonso, que se escondiam atrás de paveias de mato que cortaram e ajuntaram para avançarem para o castelo sem serem vistos.
E avançaram, avançaram cautelosamente, até que já próximo da porta chamada da traição, correram, passaram-na lestamente e conquistaram o castelo.

Nunca mais se soube da linda princesa de olhos verdes, nem de seu velho pai, que era o Governador, mas, a partir desse dia, Portugal ficou maior.


As Três Portas da Sé

Era uma vez ... em tempos já muito antigos, vivia em Leiria um senhor muito rico e muito poderoso, e muito avarento, que não sabia como guardar as suas riquezas, os seus tesouros.
E passava ele dias e dias, noites e noites, a cogitar a maneira de os ladrões lhe não roubarem os seus tesouros.
Como fazer? Como não fazer?
Até que um dia se lembrou de abrir três longos túneis e ao fim de um deles colocar o muito ouro e a muita prata e as muitas pedras preciosas que tinha e que constituíam imenso tesouro, como até então nunca se vira.
E assim fez.

Mandou abrir três túneis subterrâneos, ali, no sopé do monte onde hoje está construído o castelo, e deixou as suas riquezas ao fim de um deles.
Seguidamente mandou-os tapar com três portas de alvenaria e fez constar que em uma delas estava o seu tesouro, mas em outro estava a fome e no terceiro a peste.
Assim criou um ambiente de medo de verdadeiro terror, que evitou que os ladrões lhe fossem roubar as suas imensas riquezas.E o homem, rico e poderoso, passou a dormir descansado. As três portas ainda hoje se vêem no muro, ao pé da Sé de Leiria, e passaram a ser conhecidas por “As três portas da Sé.”


O Corvo da Tomada de Leiria


Era uma vez ... nos tempos do primeiro rei de Portugal, as hostes do Rei Afonso, vieram , em estugada marcha, do norte ao sul, com desejo de conquistar o Castelo de Leiria que aquele Rei havia edificado, anos antes, e os mouros tinham tomado depois da grande matança da gente portuguesa.

Ao chegar às proximidades de Leiria, que então ainda não era cidade, o Rei dispôs os seus guerreiros a norte do castelo, num montículo, hoje conhecido como Cabeço de El-Rei, donde ia partir para o assalto por aquele lado menos difícil para a tomada da fortaleza.
Devia ser uma alvorada sem brumas a prenunciar um dia de sol claro a refulgir nas pontas das lanças e nas espadas dos soldados portugueses.

Quando todas as tropas estavam já prontas para a arrancada pousou um corvo, no alto de um pinheiro, que começou a agitar as asas com frenesim e a crocitar com alegria. Tal facto muito contentou as tropas do Rei Afonso e mais os entusiasmou por verem nele um sinal de bom agoiro para a empresa que iam cometer: a conquista do Castelo de Leiria. Este acontecimento é hoje memorado no brasão da cidade de Leiria, que mostra um corvo em cima dos dois pinheiros que ladeiam a sua torre central.



SENHORA DO MONTE

A uma comprida légua de Leiria, acima das Cortes, e no alto de um monte que se prolonga para maiores alturas, há uma Ermida onde se venera uma imagem de Nossa Senhora, com a invocação de “Senhora do Monte” que fez esquecer a de “Mercês” com que algumas vezes a designaram. Esta Santa Imagem é de pedra, bem trabalhada, e teve a sua origem num voto de aflição, que a tradição oral e escrita trouxe até hoje e nós vamos contar:Era uma vez... ia Diogo Gil no alto mar. Não diz a lenda se era marinheiro ou comerciante, capitão, piloto ou embreador, quando nas costas portuguesas se levantou temerosa tempestade, com alterosas ondas que varriam o barco de proa à ré, de bombordo a estibordo.

A aflição generalizou-se e Diogo Gil, que via terminados os seus dias naquele momento, fez um ferveroso voto a Nossa Senhora de Lhe construir uma Ermida num alto monte que dali se avistava se a borrasca amainasse.E, logo após a promessa feita, à tempestade sucedeu a bonança. E Diogo Gil, fiel á sua promessa, logo se voltou para terra e avistando os altos montes que coroam a povoação das Cortes, disse: “Será ali”.Regressando à terra, na cidade de Lisboa, Diogo Gil foi procurar o sítio que do mar avistara e onde devia construir a ermida dedicada à Rainha dos Céus.

E andou, andou, até que chegou às Cortes. E ali subiu, subiu, passou a Abadia, e continuou a subir...Até que, lá ao longe, se via o mar, aquele mar que ia encurtando a vida de Diogo Gil. O peregrino, olhando o mar, lembrou-se do mau bocado que passara lá longe, nas brumas da distância. E, ali mesmo, Diogo Gil ajoelhou, orou, e depois mandou edificar a Capelinha que prometera à mãe de Jesus.Colocada a Imagem no altar, grande festa Lhe fez Diogo Gil, festa que todos os anos se repetia e que ainda hoje se repete no dia da Senhora do Monte. Não se sabe quando se edificou a ermida, mas sabe-se que já tem vários séculos.

Alguma da fauna da mina da Guimarota

PEIXES

A paleoictiofauna da Guimarota é típica do Jurássico Superior, encontrando-se representada por vários milhares de espécimens, sendo os restos mais abundantes dentes, escamas e espinhos de tubarões, essencialmente hybodontes (pelo menos quatro espécies destes tubarões, interpretados como sendo tolerantes a variações consideráveis de salinidade), sendo raros os vestígios de neoselácios (apenas poucos dentes pertencentes a três espécies foram identificados). De entre os peixes ósseos, a associação de actinopterídeos é composta essencialmente por dentes e escamas de cf. Lepidotes (conhecido de sedimentos marinhos costeiros ou mesmo salobros da Europa), bem como dentes isolados e restos cranianos e pós-cranianos de diversos neopterígeos tais como pycnodontes, macrosemídeos e Sauropsis.

Foi ainda detectada a presença de ionoscopiformes (cf. Ionoscopus) com base num único dente cuja identificação é duvidosa.O baixo número de espécies e o predomínio de hybodontes e cf. Lepidotes são indicadores de um ambiente confinado com influência continental sujeito a períodos onde se estabelecia uma ligação a domínos marinhos francos.Da Guimarota provém também o representante mais antigo e convinecente de amióides da Península Ibérica, o que expande a distribuição dos amióides durante o Jurássico Superior mais para sul. Estes exemplares são contemporâneos dos géneros Solnhofenamia e Amiopsis, desconhecidos no sul da Europa durante o Jurássico Superior.

Os amióides apresentam sua máxima diversidade durante o Jurássico Superior na Europa, onde se distribuem em águas marinhas pouco profundas a águas costeiras. O exemplar da Guimarota é provavelmente um juvenil devido às dimensões e abertura da cavidade da notocorda no centro das vértebras.Na Guimarota, não existiam peixes estrictamente não predadores, pois as principais linhagens de peixes herbívoros ainda não tinham surgido.
CROCODILOS

Os crocodilos encontram-se bem representados no registo da Guimarota através de dezenas de milhares de dentes isolados e ossos, pertencentes quase na totalidade a animais de pequenas dimensões. Apenas se encontrou um esqueleto, pertencendo à espécie Goniopholis baryglyphus. Esta espécie encontra-se abundantemente representada na jazida da Guimarota, indiciando que estes crocodilos viveriam na região pantanosa, ao passo que outros crocodilos (como é o caso de Theriosuchus guimarotae e cf. Bernissartia) provavelmente viveriam em domínios mais continentais, em pequenos rios e lagoas sem influência marinha. Por seu lado a espécie Lusitanisuchus mitracostatus, conhecida apenas a partir de fragmentos da mandíbula, é interpretada como um crocodilo terrestre de pequenas dimensões, ao passo que o Machimosaurus hugii, espécie marinha que atingia grandes dimensões representa um visitante acidental ou oportunista ao ecossistema pantanoso da Guimarota.

DINOSSÁURIOS

O registo fóssil de dinossáurios da Guimarota apresenta algumas particularidades. Os restos, na sua grande maioria dentes, pertenceram quase exclusivamente a animais de dimensões inferiores a um metro, desconhecendo-se se pertenciam a juvenis. A quase totalidade dos dentes encontrados pertence a terópodes, sendo muitíssimo escasso o registo de grandes herbívoros como saurópodes (cerca de cinco dentes). Alguns autores defendem que esta ausência de fósseis de animais de grande porte reflecte uma restricção do próprio ambiente face a estes organismos, que sendo grandes e pesados provavelmente evitariam os ambientes pantanosos da Guimarota. E mesmo que tivessem morrido nas imediações, as correntes dos pequenos tributários seriam muito provavelmente demasiado fracas para transportar os cadáveres ou mesmo ossos isolados para o interior do pântano.

De entre os dinossáurios da Guimarota, destaca-se uma espécie de terópode descrita a partir de vestígios provenientes da Guimarota. Trata-se da Aviatyrannis jurassica, tendo sido descrita em 2003 a partir de um ílium direito quase completo. Esta espécie é o mais antigo representante da linhagem dos tyranossaurídeos. Também foram encontrados vestígios de Allosaurus, género descrito inicialmente a partir de achados da Formação de Morrison, Estados Unidos, e posteriormente reconhecido em Portugal (Andrés, Pombal). Deste género foi encontrada um fragmento de maxila com apenas

MAMÍFEROS

A Mina da Guimarota tornou-se mundialmente famosa graças à sua fauna de mamíferos.Foram encontrados restos de mamíferos multituberculados, ramo extinto de mamíferos particularmente bem sucedido durante o Mesozóico, representando os mais antigos animais deste grupo. Contrariamente a outros grupos de mamíferos Mesozóicos, os multituberculados eram herbívoros, ocupando provavelmente um nicho semelhante ao dos roedores modernos. Os multituberculados apresentam o maior número de espécies de todos os grupos de mamíferos encontrados na Guimarota.

Os docodontes representam também um ramo extinto da linhagem dos mamíferos, bem representado na Mina da Guimarota. Foram encontradas numerosas mandíbulas e dentes isolados, bem como um esqueleto parcial da espécie Haldonodon. Esta espécie tem sido interpretada como aquática, escavadora, que se alimentaria de vermes e insectos no substrato macio da floresta pantanosa da Guimarota. Os dentes encontrados pertencentes a este espécie encontram-se frequentemente muito desgastados pela acção abrasiva dos sedimentos que ingeria juntamente com as suas presas.

Os mais abundantes mamíferos da Guimarota eram no entanto os driolestídeos, pequenos insectívoros de dimensões semelhantes aos actuais ouriços-cacheiros. Contrastando com os mamíferos modernos, os representantes deste grupo possuíam oito ou nove molares consoante a espécie. Os representantes mais próximos dos driolestídeos da Guimarota foram encontrados na América do Norte ocidental, indicando relações de proximidade paleobiogeográfica com a Europa.Encontraram-se ainda na Mina da Guimarota representantes de mamíferos paurodontídeos (icluindo os henkeloterídeos), parentes próximos dos driolestídeos.

Destaca-se a espécie Henkelotherium guimarotae, representada por um esqueleto quase completo, cuja anatomia indica que se tratava de um animal arborícola insectívoro.
Por último, foram também descritos mamíferos “peramurídeos”, grupo particularmente raro e primitivo, caracterizado por possuir apenas quatro molares.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Leiria e sua História

Ainda hoje o Castelo de Leiria permanece indelével símbolo monumental da história da Cidade. Guarda no interior das imponentes muralhas os vestígios das diversas fases de ocupação: desde fortaleza militar a palácio real.

No entanto, a história da ocupação humana junto às margens do rio Lis e seus afluentes é muito anterior à Idade Média. Há centenas de milhar de anos, durante os primórdios da ocupação humana na Península Ibérica, quando os instrumentos principais eram feitos de pedra, o homem deixou-se encantar por estas paisagens envolventes, entre o mar e a serra...Do variado e interessante espólio arqueológico da nossa região destaca-se a descoberta de artefactos feitos em pedra lascada, datados do Paleolítico Inferior e Médio (400 mil a 35 mil anos). Mas o achado mais interessante, encontrado num vale encantado que representa a riqueza natural da região, foi uma sepultura com 25 mil anos – O Menino do Lapedo, assim designado por se tratar de uma criança com cerca de quatro anos.

Desde então, esta região nunca mais deixaria de ser habitada. Assim o comprovam os contíguos indícios arqueológicos, desde as primeiras épocas de sedentarização do homem, em que aparece a cerâmica, passando pela vulgarização do uso dos metais até à intensa romanização, culminando com a ocupação persistente e definitiva do morro do Castelo durante a Idade Média.
Entre o Castelo e o rio Lis nasceu e cresceu a cidade de Leiria. A sua fundação medieval surge no movimento da reconquista cristã aos muçulmanos, protagonizado pelo primeiro rei português – D. Afonso Henriques. Foi precisamente na dinâmica das conquistas territoriais para a fundação do reinado de Portugal, que o rei Conquistador mandou edificar o Castelo, ainda na primeira metade do século XII.Este foi, definitivamente, o ponto de partida para o intenso povoamento da região de Leiria.

Após a fundação do Castelo, com o aumento da população, a vila expande-se para fora das muralhas. Em 1545 é elevada a Cidade e Diocese.
A paisagem envolvente é fortemente marcada por extensos pinhais que se estendem até à Costa Atlântica. O reinado de D. Dinis (1285-1324) ficou célebre por diversas obras em Leiria, que fundamentam o cognome “Lavrador” - a sementeira do “Pinhal de Leiria” e a secagem de pântanos nas margens do Lis para fins agrícolas, dando origem ao fertilíssimo vale que se estende desde Leiria à sua foz.

Localizada no centro litoral do País, a região de Leiria reúne um conjunto de recursos naturais que consolidam a dinâmica económica ainda hoje evidente. Desde a época dos Descobrimentos Portugueses (Séculos XV / XVI) em que as madeiras do Pinhal de Leiria foram determinantes para a construção naval, passando pelas indústrias vidreiras (Séculos XVIII / XX) até à diversidade industrial contemporânea.

Aborto

Portugal tem hoje uma das leis mais permissivas da Europa que saída dos "anos 60" parece promover que se façam abortos até às dez semanas, recusando uma atitude favorável à salvaguarda da vida. Com a sua implementação começam a colocar-se os problemas inerentes a qualquer perspectiva séria de funcionamento dos hospitais.

Noticiava ontem (10 de Julho de 2007) o Diário de Notícias "A administração do Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa - onde 100% dos médicos são objectores de consciência para o aborto a pedido da mulher - está já a contactar as unidades privadas da cidade no sentido de perceber para onde pode enviar as grávidas que queiram abortar. Isto porque não tem tido resposta favorável dos outros hospitais da região que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS). "Teremos que nos virar para os privados. ", admite o administrador da unidade, Miguel Boquinhas.".

Os médicos não querem fazer abortos, em pleno século XXI sabem que um aborto termina com a vida de um ser humano na barriga da sua mãe e portanto declaram-se objectores de consciência – a sua função é dar vida e não acabar com vidas saudáveis. Um forte elogio merece, de facto, a nossa classe médica pela lucidez ética e profissional com que tem marcado a sua posição.
Prepara-se então o Estado Português para obrigar os hospitais públicos a contratar com privados ou encaminhar para outras unidades de saúde as mulheres que queiram fazer abortos.
É absolutamente espantosa a ênfase abortista do nosso Governo, apressando-se a promover e publicitar o aborto livre. Preocupante é, por outro lado, que este mesmo Governo nada faça nos casos em que a saúde dos portugueses está verdadeiramente em risco, como sejam cancros e outros dramas efectivos: nestes casos não recorre à oferta privada, antes limita-se a encolher os ombros e criar listas de espera. Porque dois pesos e duas medidas? Para abortar há sempre dinheiro mas para curar já não??

Melhor seria não brincar com saúde de portugueses e com a vida dos nossos filhos.
Exigimos ao Ministro da Saúde e às administrações dos Hospitais que se deixem de hipocrisias e discriminações e tenham para com os portugueses à espera de tratamento ou de uma cirurgia, pelo menos, o mesmo afã que manifestam para atender quem quer abortar uma filha ou um filho saudável.

Texto de: Pedro Aguiar Pinto

domingo, 22 de julho de 2007

Nascimento do Leiria Nacional

Foi criado oficialmente desde o dia de hoje o Blog Leiria nacional, um blog Nacionalista com objectivo de divulgar notícias, artigos quer históricos quer de outro teor da região de Leiria e notícias e actividades do seio Nacionalista. Queremos também com este blog divulgar os ideiais do único partido, que ao contrário dos outros e do nome não está partido, e que é o único partido que defende realmente Portugal e os Portugueses! e já agora divulgar também o importante Fórum Nacionalista que graças a ele sou o Nacionalista que sou hoje, graças ao que aprendi no fórum e graças aos irmãos que conheci através de lá.
Bem vindos ao Leiria Nacional! Leirienses, não tenham vergonha de se assumir como filhos orgulhosos desta bela Pátria que é Portugal! Leiria será (e faremos por isso) um importante bastião Nacionalista! Viva Portugal! Viva o PNR

Acção em Leiria






















Decidimos-nos vingar sobre os olhos dos inimigos e presentia-los com propaganda Nacionalista e faze-los saber que nós andamos aí. Mas é claro que o nosso objectivo é recrutar seja jovens seja idosos para o Partido (PNR), ou mesmo que os mais jovens venham conhecer a comunidade Nacionalista do Fórum Nacional e possam esclarecer dúvidas e mesmo obter formação cultural e ideológica para além de conhecer outros Nacionalistas. Acabámos por colar alguma propaganda do PNR, uns autocolantes personalizados a fazer publicidade ao Fórum, e uns autocolantes para chatear os comunas e os amantes do todo poderoso sr. ché gayvara. Esta já faz parte de uma série de saídas às ruas de Leiria para divulgar a palavra do PNR e do Fórum Nacional.

Interrupção voluntária da gravidez garantida no distrito de Leiria

O Hospital de Santo André (HSA), em Leiria, contratou três médicos ginecologistas/obstetras para garantir a realização da interrupção voluntária da gravidez (IVG).Depois de 18 dos 19 especialistas ao serviço da unidade terem invocado objecção de consciência para praticar abortos, o conselho de administração (CA) do hospital desdobrou-se em contactos para recrutar o número suficiente de médicos para dar resposta às mulheres que recorram aos seus serviços para efectuar a IVG e dar cumprimento à nova legislação, em vigor desde domingo passado.Os três médicos contratados prestam serviço noutras instituições de saúde oficiais, revela em comunicado Hélder Roque, presidente do CA, estando já garantidos todos os procedimentos legalmente previstos bem como uma equipa multidisciplinar que permitirá o acompanhamento das utentes em todas as fases do processo.Clínicas não ponderam IVG.

Domingos Neves, responsável pela Clinifátima, é peremptório quando confrontado com a possibilidade de poder vir a realizar IVG naquele estabelecimento: “Está fora de questão prestar qualquer serviço nessa área”.“Nunca iríamos aceitar” realizar abortos, acrescentou, deixando claro tratar-se de uma posição assumida pela gerência da clínica com sede em Fátima.E enquanto Francisco Faro, o director-geral do Centro Hospitalar de S. Francisco, em Leiria, afirma não estar a ser ponderada essa possibilidade, Dulce Mendes, directora clínica da Clinigrande, na Marinha Grande, adianta que esta hipótese não foi ainda abordada internamente, pelo que considera prematuro adiantar quaisquer comentários. “Está tudo em aberto”, referiu.

Fonte: http://www.regiaodeleiria.pt/

Infelizmente não foi suficiente quase todos os médicos terem invocado objecção de consciência, trataram logo de irem buscar ao "exterior" médicos para fazer tais actos repugnantes. se usassem tanto esforço mas para ajudar no aumento à taxa de natalidade aí sim eu ficava admirado. só têm habilidade para "evoluir" mal e tortamente. O Governo ainda têm a lata de anunciar com pompa e circunstância medidas para "ajudar" à taxa de natalidade! são mediadas insuficientes e que só servem para adoçar o dedo ao Zé Povinho!